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Publicado 22/08/2023

Quais são as diferenças entre Planejamento Estratégico, Tático e Operacional

A criação do planejamento estratégico é fundamental para organizar, definir e alcançar os objetivos da empresa.

Segundo o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), o Brasil tem 49,3 milhões de empreendedores, dos quais 42% morre, sem nem saber o porquê. Infelizmente, a cultura do planejamento não está enraizada no dia a dia do empreendedor brasileiro.

A falta de controle e gestão, problemas entre sócios e o não crescimento do faturamento, são os principais motivos de falência de um negócio. Neste contexto, é muito importante entender como a criação de um planejamento estratégico conecta toda a estrutura de gente da empresa, ajuda a criar objetivos comuns e alcançá-los.

Nesse artigo, quero compartilhar com você os pontos mais importantes sobre planejamento, dividindo-o em 3 frentes: estratégico, tático e operacional. Continue a leitura do texto e veja como ele pode definir o futuro da sua empresa.

As três frentes do planejamento estratégico

Planejamento estratégico

Este é o primeiro nível: é aqui que se define o propósito da empresa existir — sem ele é muito difícil engajar os seus funcionários. As pessoas querem se sentir parte de uma história, de algo que acreditam — esse é o objetivo do planejamento estratégico.

Quando se tem um propósito, torna-se necessário definir um sonho — uma meta que vai mover a empresa por um longo prazo. Ela costuma ser mais inspiradora, mas é a partir daí que as demais metas cascateiam, criando uma visão clara para todos os colaboradores da empresa.

Jorge Paulo Lemann garante “que sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno”. Aqui, é fundamental trazer os valores que vão nortear as ações rumo à visão e à missão da empresa.

Se quiser saber um pouco mais sobre missão, visão e valores veja mais aqui.

Os planos criados nesse nível são para longo prazo e geralmente feitos pelo CEO, presidência e diretoria. É importante considerar os cenários micro e macro, fatores estruturais, concorrência e tudo aquilo que pode abalar a visão da empresa.

Fazer uma análise SWOT — uma matriz simples que analisa sistematicamente o cenário interno e externo da empresa em relação ao meio em que está inserida — ajuda a mapear as suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Planejamento Tático

Depois que o plano estratégico foi definido, é importante partir para um nível capaz de ser um elo entre ele e o operacional: o planejamento tático. Aqui, as grandes metas serão desdobradas em níveis departamentais ou por áreas.

Gestores e equipes devem formular metas que levarão à construção da visão da empresa e que, combinadas, façam parte do resultado total. Constroem-se planos de ação com resultados que possam ser analisados de forma sistemática: mensal ou trimestralmente.

As metas SMART ajudam muito nesse momento — para elaborá-las, basta checar se elas são:

  • específicas: claras e objetivas no que se deseja alcançar;
  • mensuráveis: fáceis de medir, com acompanhamento claro de todos os envolvidos;
  • atingível: é possível atingir esta meta? Ela é realista? É importante que ela não seja fácil, porém não pode ser impossível — tem que ser desafiadora;
  • relevante: é importante e faz sentido para a área e para o papel que aquele colaborador ocupa no processo?;
  • tangível: qual o prazo?

Planejamento operacional

Este é o nível da ação total: o objetivo central aqui é o que fazer e como fazer. As tarefas menores, mas não menos importantes, são quebradas em períodos mais curtos de execução e gestão.

Nesta etapa, os níveis hierárquicos envolvidos no processo são os mais baixos — as rotinas sistemáticas contribuem com a visão da empresa, pois para se construir o futuro é fundamental trabalhar todos os dias de forma disciplinada no presente. É aqui que muitas empresas falham.

Foco e disciplina são habilidades cada vez mais raras — a maioria das pessoas quer fazer reuniões e planejamentos, mas executar é para poucos. Esse comportamento exige muitos sacrifícios diários, para os quais, grande parte dos colaboradores e gestores não estão dispostos.

O equilíbrio entre estes 3 níveis de planejamento em uma empresa é capaz de integrá-la em uma única direção. Em um mundo imediatista e pouco focado, o treinamento nas lacunas de conhecimento da empresa, foco, desenvolvimento e execução do planejamento estratégico levam à sustentabilidade de longo prazo.

O que muitas empresas não sabem é que estar sempre atento aos desafios, forças e fraquezas e ter uma visão clara de onde se quer chegar, é o que as mantém fortes. Quem olha para futuro e executa no presente, sai na frente. Pensando nisso, preparei um diagnóstico que vai trazer à tona o que a sua empresa realmente é e os desafios que enfrenta, clique aqui e descubra.

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